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Esquemas de endereçamento #26

Open ppKrauss opened 4 years ago

ppKrauss commented 4 years ago

O mapa OSM-Stable por enquanto não é uma cópia integral de tudo, longe disso. Tanto por não termos gente para avaliar tudo, como por ser de fato um dos objetivos o controle de qualidade, então sempre vai ter "menos que tudo".

São eleitos alguns elementos e então buscamos amadurecer os critérios de qualidade sobre tais elementos. Por hora, o critério de qualidade de um ponto (node) é que sirva de "ponto de endereçamento", ou seja, que tenha minimamente streetName e houseNumber.

As vias eleitas são aquelas que potencialmente apoiam a consolidação dos dados relativos a endereçamento. Portanto vias sem nome, rios, etc. são descartados.

Nesta issue discutiremos o formato do houseNumber: serão admitidos apenas "endereços horizontais". Apesar do critério ser simples, surgem algumas dúvidas, tanto relativas ao formato "padrão" (ex. município de Bauru/SP reinicializa a metragem a cada quadra) quanto ao admissível como "horizontal", ou seja, considerações sobre os padrões de numeração adotados por condominios e sub-lotes.


Abaixo cópia do post original do @IgorEliezer

Esquemas de endereçamento

Há o predomínio de 2 tipos de esquemas: por eixo de via e por compartimentação do território.

  1. Eixo de via - é o mais usado, o endereço é vinculado à rua: Rua X, nº 000, Bairro YYY, Município Z. O número é definindo pela distância em metros em relação ao início do eixo da via.
  2. Por compartimentação - mais restrito a cidades como Brasília, o endereço é uma subdivisão do território: Asa Norte, Setor X, Superquadra Y, Bloco Z, Apartamento 000.

No caso do "Eixo de via", pode haver uma variante com o uso de marco de quilometragem no lugar de número: Rodovia Presidente Dutra, km 100,5, Bairro X, Município Y. (ver Proposed features/Addr:milestone)

Complemento distintivo

  1. Podemos ter casos de duas residências possuírem o mesmo número de porta mas possuem acessos independentes para a via de acesso pública ou privada, como no casos de condomínios.
  2. Neste caso costuma-se usar letras ou "Fundos", exemplo: 37 e 37A.
  3. Os cadastros de endereços do IBGE possui uma (e.g. CNEFE) ou mais colunas de complemento, podendo ter letras, número de sala, etc.
  4. O OSM possui tags específicas para complemento: addr:door, addr:unit, addr:floor e addr:block. Exemplo: OSM.
  5. Se a opção é simplificar, podemos adotar um padrão de numeração alfanumérica compacta usada no cadastro telefônico (algo em que eu trabalhei). Exemplos:
    • 37A (letra A)
    • 37FU (fundos)
    • 37SL (sobreloja)
    • 37CS1 (casa 1)
    • 37SL1 (sala 1)
    • SN (consolidado como sem número)
    • TL (terreno livre que não recebeu número, não é o equivalente de SN)
  6. Pode-se também, por questão de facilitar a leitura, separar a parte numérica numa coluna e a parte complementar em outra. Exemplo: 37 ; SL1 ( ; como separador de valor).

(demais notas poderão ser adicionadas abaixo)