Edificios em Ruinas – Existência só das fachadas

[CatarinaGaspar]

Bom dia,

Como proceder nos casos de edificios em ruinas, em que no terreno apenas existem as fachadas dos prédios? Em alguns casos é difícil representar a geometria dos edificios. Neste caso em concreto estamos a basear-nos pelo Geoportal. Mas caso não tivéssemos como saber como era a(s) geometria(s) do(s) edificio(s) como devíamos proceder? Estes casos temos de representar os edificios em ruínas?

Obrigado,

[aserronha]

Boa tarde,

São colocadas muitas questões em simultâneo e vamos tentar clarificar.

Resposta DGT: Enviaram uma série de imagens em que não é possível entender no tempo de que forma são datadas. Na fase de produção de cartografia não é pretendido que se representem edifícios demolidos (não existe X de obrigatoriedade de aquisição). Esse “valorCondicaoConst” = Demolido valorCondicaoConst é para possibilitar o seu uso na gestão que se queira dar à cartografia. Cada edifício que existia e foi demolido não é para ser representado. Contrariamente, devem ser representados os edifícios com “valorCondicaoConst” = Ruína, caso se identifique uma “Construção parcialmente demolida” (ver definição). Habitualmente é identificável o contorno da ruína, eventualmente com recurso a trabalhos de campo. O caso apresentado em particular, com uma breve consulta a ortofotos de anos anteriores é possível verificar que entre o ano de 2010 e 2012 (https://geo2.dgterritorio.gov.pt/portugal-visto-ceu) houve movimento de terras pelo que é natural que as ruínas já não existam. O trabalho no local daria certamente resposta a estas questões. Quanto à questão das fachadas é necessário avaliar se efetivamente já não há edifício em ruínas e perceber se o que existe no terreno foi o aproveitamento da fachada para passar a existir uma construção linear com as características de um muro. Mais uma vez é necessário avaliar se existem todas as condições de representação para o respetivo NdD em trabalho.

Entendido?

[CatarinaGaspar]

Bom dia,

As situações que estamos a reportar são casos onde se vê vestígios das construções, logo entendemos, que estas devam ser representadas. No entanto, por vezes as ruinas encontram-se num estado tão degradado que é difícil representar a sua geometria, nomeadamente quando só existe as paredes das fachadas externas e/ou internas dos edificios. Contudo temos recorrido às imagens do Google de anos anteriores para perceber como eram os edificios. Agradecemos a dica da plataforma da DGT “Portugal visto do Céu”. Pelo que entendemos, quando apenas temos apenas as paredes das fachadas ou paredes das divisões internas dos edificios podemos representar como muros, certo?

Obrigado,

[aserronha]

Boa tarde, Entendemos a dificuldade destes casos particulares e também entendemos que o ideal seria terem uma resposta de SIM ou NÃO, mais objetiva, mas muitas vezes não a podemos dar porque não temos os elementos todos para fundamentar uma resposta de SIM/NÃO além de que contextos muito particulares podem levar a interpretações generalizadas.

A "Imagem da Rua" enviada parece ser de várias fachadas que deduzimos que se mantiveram nos limites de uma via rodoviária. Quanto à ruína de cada edifício é necessário analisar. Nesta última questão já perguntam se também é possível seguir o mesmo raciocínio para representar muros em paredes interiores. É necessário avaliar e ter todos os elementos para saber se devem apenas ser representados os edifícios em ruínas (que também têm/tiveram paredes interiores) ou se houve transformações na paisagem em que apenas as fachadas podem ter dado lugar a muros delimitadores.

O trabalho no local ou a consulta a outras fontes de dados daria certamente resposta a estas questões.

[CatarinaGaspar]

Boas Tardes,

Entendemos. No entanto penso que já percebemos a lógica.

Obrigado e bom trabalho