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Estudo do repertório de flauta solo
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Fazer transcrição diplomática de IF111786 O23 à IF111786 O36 #108

Closed ZeRodriguez closed 10 years ago

ZeRodriguez commented 10 years ago

Instruções gerais

luanpiano commented 10 years ago

@msampaio Tenho uma dúvida antiga... É realmente necessário colocar os sinais e ligaduras?

luanpiano commented 10 years ago

Outra dúvida: captura de tela 2013-10-23 as 20 26 25

Existem compassos desse tipo no final de vários exercícios, eu estou colocando uma barra dupla e escevendo como está na partitura. Devo proceder dessa forma mesmo? Lembrando que esses compassos estão com a clave de sol na segunda linha e ao que me parece, é para alertar algo, só que não entendi...

luanpiano commented 10 years ago

@daniloabrahao @ZeRodriguez Vocês utilizam sinais de articulação nas transcrições?

msampaio commented 10 years ago

@luanpiano, é necessário transcrever os sinais de articulação sim.

daniloabrahao commented 10 years ago

Sim! E ainda acho que vamos ter padronizar estes sinais e outros para evitar futuros problemas, principalmente quando o arquivo for lido pelo software de análise. Vi que algumas pessoas utilizaram sinais parecidos, porém diferentes para a mesma coisa.

luanpiano commented 10 years ago

Obrigado @msampaio e @daniloabrahao! Já tive algumas dúvidas em qual sinal usar em alguns casos, seria muito bom mesmo a padronização dos mesmos.

luanpiano commented 10 years ago

@daniloabrahao, Nesse compasso tem tempo a mais, o que me parece mais coerente seria colocar uma quiáltera nas fusas, o que vc acha?

captura de tela 2013-10-25 as 21 20 39

luanpiano commented 10 years ago

Só pra constar, No seguinte trecho aparece sinais que não são do meu conhecimento e os compassos ficam pela metade: captura de tela 2013-10-27 as 13 58 42

luanpiano commented 10 years ago

Nesse prelúdio em C menor, podemos encontrar o B# e logo em seguida o C natural, o que me faz acreditar que esse # na verdade é um bequadro.

captura de tela 2013-10-27 as 14 17 51

luanpiano commented 10 years ago

Tarefa concluída.

Achei muitos compassos com tempo a mais e também com tempo a menos:

captura de tela 2013-10-25 as 21 20 39 captura de tela 2013-10-28 as 09 08 40 captura de tela 2013-10-28 as 08 21 07

Encontrei também possíveis erros de acidentes como esses:

captura de tela 2013-10-28 as 09 59 43 captura de tela 2013-10-28 as 11 08 43 captura de tela 2013-10-27 as 14 17 51

Os compassos com problemas rítmicos eu deixei como no original, e até agora estou com dúvida no que fazer com o "problema" do bequadro.

ZeRodriguez commented 10 years ago

@robattolucas e @msampaio , o que fazemos com isso? Deixarei a tarefa aberta por enquanto...

daniloabrahao commented 10 years ago

@luanpiano e @ZeRodriguez, como conversado por e-mail, a problemática musicológica vai exigir uma abordagem mais minuciosa. Inclusive as questões supostamente solucionadas. O mais coerente agora é esperar como isso vai acontecer.

ZeRodriguez commented 10 years ago

@luanpiano , como a tarefa já foi concluída, havendo apenas algumas pendências que aguardamos um retorno do professor, deixarei a tarefa em aberto e enviarei mais transcrições. =D

robattolucas commented 10 years ago

Antes de comentar cada caso, é bom observar que o símbolo que aparece ao final de O28, O31 e O36, por exemplo – um círculo com uma cruz dentro – significa que a partir do símbolo é possível uma terminação diferente. Isto porque estes prelúdios podem ser todos tocados no traverso (que vai até o ré grave), alguns podem ser tocados como escritos também na flauta doce (que não ia tão grave), e alguns podiam ser tocados na flauta doce, com algumas "adaptações", que, nestes casos apontados, são os "finais alternativos". Quando estes “finais alternativos” são aplicados, isto significa que foi feita uma adaptação para a flauta doce (no trecho que começa com o 2o símbolo).

Acho importante decidirmos como proceder com estas “versões alternativas”. Vamos transcrever as 2 “versões completas”, só a do traverso, ou deixar com a notação similar à da fonte?

Sugestões?

Quanto as casos específicos:

O28 – seguramente as fusas são tercinas. O trecho após o símbolo é “versão alternativa” para flauta doce, e por isto é só metade do compasso (só o final do compasso é adaptado).

O31 – fusas do 1o compasso da 2a linha são tercinas. Quanto aos acidentes, aqui temos um caso interessante, que mostra como na época eles pensavam em tonalidade: a peça é em dó menor, portanto a sensível (si) na armadura é bemol, mas para ser sensível deve ser meio-tom acima, e dai vem o símbolo de sustenido (ver texto abaixo)– sobre as repetições do sinal, já comentei antes. Já na segunda linha temos o si bequadro, isto porque este si é aqui a terça maior de sol maior. Já no “final alternativo”, estamos novamente em dó menor, por isto o si “sustenido” (sensível) – significando nosso si natural.

O32 – fusas são tercinas. É importante observar aqui que o si sustenido, na verdade deve ser si natural. Ver texto abaixo.

O35 – Aqui este si não é a sensível, pela armadura devia ser bemol, mas por ser sexta (escala menor melódica) leva o sustenido (que significa para nós natural, si natural).

O36 – Aqui – ré menor – a sensível e sexta levam “sustenido” significando sexta e sensível maiores, portanto para nós devem ser si natural e dó sustenido. Porém, no 4o compasso o si mais agudo é bemol (vai com a armadura). O dó mínima a seguir é sustenido, mas os dó semicolheias em seguida são naturais. O mesmo com os dó do 4o compasso da 2a linha. No último compasso (“versão” traverso) é dó natural e si bemol (ele poderia não ter colocado este sinal aqui, mas a tradição faz com que coloque – é o que ele observa ao final de O34: “on met rarement dans ce Mode un bemol a la clef” - raramente se coloca um bemol na armadura para este modo – ré com a “3a natural” – ré menor)

DONINGTON, Robert. The Interpretation of Early Music. Londres: Faber, 1963.

[p. 66]

It remained the normal baroque method to cancel b by # and # by b. The difference is that whereas in modern notation b,# and [bequadro] give us fixed positions for their notes, in early notation b and # give us semitone alterations down and up respectively, but not fixed positions. Thus D_b_may stand either for D flat, or for D natural restored after a previous D sharp; while D# may stand either for D sharp, or for D natural restored after a previous D flat. Similarly in words: 'B sharp’ is the normal seventeenth-century English term for what we call B natural. A 'flat key' meant a minor key; a 'sharp key' meant a major key. The importance of remembering these differences of notation and terminology is obvious.

Em 30 de outubro de 2013 08:47, ZeRodriguez notifications@github.comescreveu:

@luanpiano https://github.com/luanpiano , como a tarefa já foi concluída, havendo apenas algumas pendências que aguardamos um retorno do professor, deixarei a tarefa em aberto e enviarei mais transcrições. =D

— Reply to this email directly or view it on GitHubhttps://github.com/GenosResearchGroup/FlautaSolo/issues/108#issuecomment-27382549 .

luanpiano commented 10 years ago

@robattolucas Obrigado por ter esclarecido as dúvidas.

@msampaio, @ZeRodriguez Aconteceu um equívoco e eu acabei achando que a tarefa já estava pronta, mas enfim, a tarefa está concluída.

msampaio commented 10 years ago

@luanpiano, podemos fechar a tarefa?

luanpiano commented 10 years ago

@msampaio Agora pode sim, acabei de notar algo que não tinha visto antes:

captura de tela 2013-11-04 as 13 56 27 Esse compasso estava com uma fusa a mais, decidi colocar uma tercina no início, seguindo as dicas anteriores:

captura de tela 2013-11-04 as 14 01 05

Já troquei na pasta do Copy.

Pode fechar a tarefa.