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[Petrópolis/RJ] Leonardo Xavier #30

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xavierleonardo commented 5 years ago

Nome completo

Leonardo Gonzaga Xavier

Localidade

Petrópolis, RJ

Apresentação

Usei este espaço para passar por toda a minha história profissional pois considero que ela diz muito sobre quem sou e tenho muito orgulho dela. No entanto, se você estiver cansado ou com pressa, pule para os 2 últimos parágrafos desta seção.

Meu primeiro curso profissionalizante foi de Web Design. Àquela época, embora fosse muito jovem, não conhecesse nenhuma profissão de verdade e sequer tinha um computador em casa, me chamava a atenção a possibilidade de construir páginas pra web. Contextualizando, era 2003 e ainda se construíam sites com Front Page, DreamWeaver, animações em Flash e a maioria das linguagens populares hoje em dia não existiam ou eram pouco conhecidas.

Logo no ano seguinte iniciei um curso profissionalizante de Montagem e Manutenção de Microcomputadores. Claro que ainda trabalhávamos com DDR 400, e toda aquela estrutura mais antiga de hardware. Pouco se falava em Linux.

Sem muito talento pra design, sem uma base de conhecimento científico e sem estrutura, não pude fazer muita coisa com isso e já no ano seguinte atuei como Menor Aprendiz em Elétrica de Manutenção Industrial e, curiosamente, me destaquei bastante no curso, me identifiquei bastante com física e matemática, automações e uma das coisas que mais gostei de fazer no período era programação de CLPs. Embora fosse programação binária, foi meu primeiro contato com alguma forma de programação.

Até aqui o intuito era apenas contextualizar que, apesar do gosto por informática, acabei tomando outros rumos e, cerca de 2 anos depois, comecei a trabalhar como Mecânico de Manutenção Aeronáutica em uma das maiores multinacionais do mundo. Também me saí bem no aprendizado e alguns meses depois tive a oportunidade de fazer a graduação em Engenharia 100% de bolsa. Aqui a escolha já dizia alguma coisa. Embora eu já tivesse tido contato com informática, elétrica e mecânica, e sentisse afinidade com ciências exatas, estava em um período de muito gosto por finanças, processos e negócios e escolhi a Engenharia de Produção. Curiosamente, até por não ter muita base, tive certa dificuldade nas disciplinas científicas mas conseguia fazer dar certo, de maneira geral. Mas conseguia algum destaque nas demais. A coisa se complicou mesmo foi quando começaram as físicas aplicadas. Contudo, em paralelo, iniciei minha carreira na área com estágios e neles fui me desenvolvendo. Nesse momento uma skill que eu desenvolvia bastante era o uso do Excel. Ficava cada dia melhor naquilo. Simultaneamente também ia amadurecendo e ganhando responsabilidades. Em dado momento, estava estagiando em uma outra multinacional e, embora fosse estagiário, era tratado pelo time como Engenheiro de Processos. Era uma clara mensagem de qual era o plano pra mim na empresa. Também me tornei uma espécie de co-líder de toda uma área de produção que estava em um momento de muita demanda e contava com mais de 200 pessoas, além de ter ficada com a frente operacional do maior projeto de automação da história da área, atuando em paralelo com a área de P&D, Manutenção e Qualidade juntamente com os coordenador e gerente da área. Isso ilustra um caminho claro de desenvolvimento e de plano, mas a empresa não vivia um período muito próspero e vinha de resultados ruins nos últimos exercícios. Eu tinha apenas 10 para 11 meses de estágio e me uma outra empresa, pequena, me ofereceu a oportunidade de trabalhar com os engenheiros da empresa como um deles. Com o mesmo salário, inclusive. Era a oportunidade tão sonhada. Me pareceu bastante óbvio que eu devia aceitar apesar de estar indo super bem no meu estágio. Informei aos superiores que havia recebido esta proposta e que estava inclinado a aceitar. Devido ao momento e ao rígido planejamento de uma empresa deste tipo, foi feito um esforço para me contratar em definitivo mas a única possibilidade que surgiu era, financeiramente, até pior se considerado o valor/hora. Sendo assim fui para a outra empresa atuar na consultoria, modelagem e implantação de um sistema de PCP.

De alguma forma acabei tendo contato com tecnologia novamente. Na prática a maior parte do trabalho era a instalação do sistema nos servidores do cliente e fazer toda a modelagem dos processos e do sistema, que além de complexo era muito customizável, à realidade do cliente. Entretanto, pouco tempo depois de começar, eu percebi que não era feliz ali. Que pela primeira vez na vida eu não sentia vontade de ir trabalhar. O ambiente não era legal e eu tinha um empecilho pessoal. A esta altura, meu último período de bolsa estava no fim mas ainda faltavam algumas disciplinas, algumas das mais complexas inclusive, para concluir o curso e, para seguir, eu precisaria começar a pagar uma altíssima mensalidade. Seria bastante pesado, mas meu salário atual conseguiria manter, mas eu não tinha mais nenhuma vontade de estar ali. Foi quando decidi recomeçar. Estava com a confiança alta e não me pareceu muito arriscado largar tudo e começar de novo. Saí da empresa, interrompi o curso e comecei a procurar novas oportunidades. Eu acreditava ter acumulado conhecimento de diversas áreas e ter habilidades variadas, portanto me candidatava a vagas das mais variadas funções, mas não de nível operacional. Achava que podia ir além.

Para não ficar sem o curso superior, comecei um curso de Administração em uma universidade pública.

Os meses foram passando e minha oportunidade não aparecia. A economia já não estava mais aquecida como havia sido nos últimos anos. Começaram a surgir demandas esporádicas de desenvolvimento de planilhas para alguns pequenos negócios. E isso não chegava nem perto de ser suficiente para me manter, mas era o que eu tinha. Em paralelo, por sempre ter tido a música como hobby, eu tinha muito contato com um pequeno estúdio que se mantinha com ensaios de bandas independentes e estava à beira da falência. Como fiz amizade com o dono, me ofereci pra ajudar de forma voluntária e aplicar tudo o que havia aprendido até aqui para tentar levantar o estúdio e torná-lo um negócio, ao menos, saudável. Ainda em paralelo, incentivado por um amigo publicitário que se especializava em publicidade digital, também construí um blog WordPress que tinha o intuito de informar, emitir opinião e agregar comédia esportiva.

Montei uma pequena presença digital para o estúdio, comecei a implementar pequenas mudanças nos processos que ajudassem a reduzir os custos operacionais e o tempo não monetizado, e algumas políticas de preços. Isso ajudou a melhorar um pouquinho a situação e a sobrevivência do negócio, mas alguns eventos ocorridos alguns meses depois acabaram fazendo com que a operação fosse inviabilizada e o negócio acabou indo à falência. O blog, por sua vez, não rendia dinheiro algum. Mas os freelas de planilhas estavam aumentando quando eu comecei a me perguntar se haveria mercado para sistemas prontos em Excel. Seriam sistemas de gestão e controle, de maneira geral.

Comecei a fazer algumas pesquisas e encontrei um e-commerce de planilhas que tinha uma vaga aberta de estágio e que vendiam justamente aquilo que eu imaginei como negócio. Embora a vaga fosse de estágio e a empresa ficasse em outra cidade, e isso certamente inviabilizaria qualquer possibilidade de eu trabalhar com eles, me candidatei assim mesmo. Eu queria conhecer os caras, ver como eles trabalham, como funciona. E se esse papo acontecer, quem sabe não chegamos a viabilizar alguma parceira? E não é que me chamaram pra conversar?

Fui, conheci um dos sócios da empresa, fiz um teste de Excel e voltei pra casa satisfeito. Havia conhecido um coworking bacana, até então eu jamais havia visto um, conheci o time e vi como eles trabalham e tinha batido um papo bem interessante sobre o negócio deles. A única má notícia era que eu havia acabado de conhecer um forte concorrente muito melhor estruturado e preparado para o mercado. Mas, de qualquer maneira, se me selecionassem eu os convenceria de me contratar em definitivo para trabalhar com eles de forma viável.

Pouco tempo depois recebi um comunicado de que eu não havia sido selecionado e, já vencido, respondi agradecendo e aproveitei para questionar se um determinado ponto do teste teria sido o motivo da desclassificação. Surpreendentemente, a resposta foi de que eu havia mandado bem mas que eles escolheram outro candidato que também foi bem e morava na cidade (claro, né?). Mas também me perguntava se eu gostaria de fazer "freelas" para a empresa. Naturalmente já era o que eu vinha fazendo, e acabou sendo a melhor solução de todas e eu, sem pensar duas vezes, topei.

O primeiro trabalho foi um teste para ver se eu mandaria bem e não foi remunerado. Eu aceitei. Os 3 seguintes viram rapidamente e eu havia feito um acordo financeiro muito interessante que, no decorrer do tempo e dos trabalhos, me renderia uma boa remuneração. Passaria mais alguns meses de dificuldade mas o futuro era promissor. O quarto trabalho veio, mas com um porém. A direção de produção havia mudado e o acordo que eu havia feito não seria mantido. Passaria a receber um valor pequeno por cada trabalho. Minhas opções eram apenas duas. Voltar ao estado péssimo anterior ou aceitar e ficar em um estado, apenas, ruim. entre péssimo e ruim, fiquei com o ruim. Afinal de contas, na pior das hipóteses estava trabalhando e fazendo algo que eu gostava e me empenhava muito. A coisa fluiu bem, a empresa contratou outros "freelancers" mas eu fiquei como principal. O que orientava os demais e que recebia trabalho atrás de trabalho. Este trabalho perdurou por quase um ano quando, um dos meus clientes paralelos me pediu um sistema mais complexo e bem grande. Que envolvia avançados conhecimentos contábeis e financeiros. Logo se viu que talvez o melhor fosse que eu trabalhasse integralmente com ele e ele me fez a proposta de contrato. Era um salário razoável e meu momento financeiro ainda não era bom. Aceitei.

Era uma empresa pequena começando. Tinha uma pessoa responsável pela parte comercial, uma pela operação e outra pela gestão. Eu acabei ficando com o pequeno TI da empresa. Embora minha principal atribuição fosse o desenvolvimento destes sistemas, acabei também ficando responsável por avaliar e validar contratações de serviços digitais, configurações de rede, de sistemas, impressoras, etc. Neste período eu acabei não fazendo outros "freelas" pois o trabalho atual estava tomando bastante do meu tempo, financeiramente, já estava respirando. Entretanto, o pessoal do e-commerce sentiu minha falta e apenas alguns meses depois me convidou para voltar mas, desta vez, para ser o responsável pela área de produção. E eu ainda teria um aumento salarial em relação ao meu contrato atual. Fiquei dividido. A empresa onde estava tinha, de certa forma, me salvado. E eles gostavam e confiavam bastante no meu trabalho. Por outro lado, eu tinha uma relação muito próxima já ao pessoal do e-commerce quem, inclusive, havia me direcionado este cliente no primeiro momento, já que eles não trabalhavam com desenvolvimento personalizado sob demanda. Como também era a chance de melhorar mais um pouquinho o lado financeiro, aceitei.

O negócio, agora olhando de dentro, tinha sofria muita influência da economia, da sazonalidade e da evolução de tecnologia. O início foi bem legal mas os resultados foram caindo e a empresa começou a investir e direcionar todos os esforços para um outro negócio. A área de planilhas foi ficando cada vez mais abandonada. Pra piorar, este outro negócio era algo com o que eu não tinha quase nada com o que contribuir. Era um produto totalmente desconhecido pra mim e pro que eu fazia até aquele momento. Bom, cm a área abandonada as demandas foram reduzindo, a relação esfriando, até que fui desligado.

Voltei a fazer meus "freelas". Voltava a ser minha única fonte de renda. Neste momento a única diferença era que eu já tinha aqui uma pequena carteirinha de clientes que de vez em quando voltavam. Em paralelo eu criei um canal no YouTube onde dava dicas e cursos de Excel/VBA e até um pouquinho de banco de dados Access, onde, apesar da pouca estrutura, procurava fazer o meu melhor. Depois de muito tempo sem um grande avanço do canal, criei também alguns cursos na Udemy e fiz algumas parcerias de vendas de algumas planilhas minhas em algumas lojas. Na LUZ, Sofman e Planilhas Para Você que não está mais no ar.

Estas vendas nunca realmente vingaram e minhas demandas foram diminuindo com o tempo e eu ficando em uma dificuldade cada vez maior. Meu carro, velhinho, já estava cheio de problemas e eu não tinha como manter. O vendi quase de graça, de boca, e até hoje não recebi, já deve ter quase uns 3 anos. Eu raramente tinha dinheiro pro ônibus pra ir à faculdade. Morava sozinho, não pagava aluguel, mas era um muquifo quase inabitável. Comecei a não conseguir pagar as contas. Eu tb não tinha muito como cozinhar e estas coisas. Geralmente eu comprava duas quentinhas (de 7 reais) na hora do almoço, comia uma e guardava a outra pra janta. Comecei a por vezes comprar só uma ou nenhuma.

Um amigo, aquele que me incentivou a criar o blog, a esta altura tinha sua empresa de consultoria de marketing digital. Com as dificuldades de começo de um negócio pequeno, sem muitos recursos, com toda a dificuldade de encontrar boas pessoas e sabendo das minhas capacidades, me convidou para trabalhar como Analista de Mídia Online na empresa dele. Contudo, não podia pagar um bom salário. Como amigo, eu não estava em posição de dizer que não funcionaria. Não antes de tentar. Aceitei fazer um período de experiência para ambos avaliarmos se funcionaria bem. Eu sequer sabia se conseguiria ser útil nesta função.

Em termos de trabalho e desempenho, foi muito bem. Consegui me inteirar rápido e a realizar todo o tipo de atividade na empresa exceto administrativas, que ele centralizava totalmente nele, e arte que, além de estar completamente desatualizado, eu também não era muito talentoso. Criei blogs, fiz planejamentos de marketing de diversos clientes, criei campanhas, lojas, e ainda servi como uma espécie de liderança na ausência dele. Entretanto, o lado financeiro pesou. Eu trabalhava bastante. Chegava cedo e saia bem tarde. Nunca foi me pedido isso, mas eu sempre ficava, ou por demanda ou pela carona, já que ele morava relativamente perto da minha casa. E isso se explica porque, com o baixo salário e nenhum benefício extra, depois de pagar as contas, pouco me sobrava para me alimentar durante o expediente. Além disso, lá o custo desta alimentação era bem maior. Como era pouco e eu recebia a passagem em dinheiro, eu acaba juntando tudo e mais ou menos na metade do mês eu já ficava sem recursos e raramente tinha acesso à alguma receita extra. Fosse por falta de demanda ou de tempo. Isso fazia com que eu ficasse sem me alimentar e fosse a pé para o trabalho que, embora fosse possível, eram cerca de 6 a 7 quilômetros de distância. Na ida as caronas não era possíveis porque ele geralmente fazia atividades fora neste horário e mesmo na volta, não era sempre que ele estava por lá ou que ia para casa. Ou seja, no fim de 3 meses, convencido de que essa situação não era muito diferente da que eu já tinha, porém muito mais "sofrida", parecia claro pra mim que não daria pra continuar. Foi me oferecido um benefício a mais para continuar mas eu já tinha percebido que, a não ser que fosse uma melhoria relevante, essa situação não mudaria muito. No entanto, lá eu acabei tendo contado com algumas pessoas de tecnologia, pois o escritório fica em um pequeno pólo tecnológico aqui na minha cidade.

Foi aí que eu descobri este mundo e comecei a ter interesse por ele. Resolvi começar a estudar nas horas vagas, que já estavam começando a serem muitas. Estudei um pouquinho de Java, de C#, de Ruby, de Python, PHP eu já tinha desenvolvido algumas pequenas aplicações, mas estudei mais um pouquinho, de JavaScript e talvez eu esteja esquecendo alguma coisa. Mas depois de vários cursos eu comecei a notar que não estava saindo muito do lugar. Estava entendendo a estrutura básica das linguagens mas fixando muito pouco e não realizando nada com isso. Decidi que eu precisa encontrar uma vaga Jr, ou mesmo de estágio, pra poder realmente ver como é a coisa no mundo real e aprender com gente mais experiente. Ah, isso foi no início de 2017. Mas eu nunca parei de estudar, continuei fazendo cursos, tutorias, estava empolgado e decido a atuar na área.

Aqui aconteceu uma tragédia. Meu computador, agora meu único bem, já velhinho, queimou. Isso implicaria na total impossibilidade de fazer algum trabalho que me rendesse algum dinheirinho e também de seguir meus intensos estudos. Isso também, praticamente, inviabiliza a a busca por oportunidades. O que salvava aqui eram alguns apps de programação que eu havia instalado no telefone e o acesso esporádico à internet através dele.

A oportunidade nunca apareceu. Mas vendo e me candidatando a todas que eu achava que existia alguma chancezinha, comecei a perceber padrões e comecei, com isso, a conhecer algumas coisas. Foi quando conheci o Node.js e o Angular. Eu descobri que era possível trabalhar somente com JavaScript no back e no front-end e isso me chamou muito a atenção. Também se destacava a quantidade de vagas com stacks JavaScript.

Depois de alguns meses, um amigo me emprestou um notebook já antiguinho, sem muita potência, mas que me permitiria, ao menos, voltar a estudar e praticar. Aí que comecei a direcionar os meus estudos. Foquei no JavaScript, no Node.js e comecei um curso de Angular. Em paralelo comecei a buscar as certificações do freeCodeCamp.

Depois de terminar este curso, eu gostei bastante mas sentia que ainda não estava no sangue e fiz outro curso de Angular. Continuando sempre, com os desafios no freeCodeCampquando, por lá, conheci o React. Neste momento eu já tinha lido sobre e visto em vários lugares mas tinha muita noção de como era. Me apaixonei.

Comecei a direcionar meus estudos nisso, conquistei todas as certificações do freeCodeCamp que me interessavam e segui na busca de oportunidades que nunca consegui.

Já quase no ano novo de 2019, já desesperançoso e em certa depressão por tudo que estava acontecendo, me expus nas redes sociais em canais que julguei apropriados contando uma versão bem resumida desta história e me oferecendo para trabalhar sem remuneração por meio período para aprender e contribuir com o que eu já havia adquirido de conhecimento e com o que fosse aprendendo. E esta está se mostrando uma das melhores decisões que já tomei. Embora tenham aparecido pessoas dizendo que eu não devia fazer isso por motivos morais ou mesmo de segurança, outras dizendo que admiravam minha atitude e que gostariam de ter a mesma coragem. E isso também acabou me rendendo um fruto. Meu primeiro trabalho real na área, finalmente, em um contato que aconteceu, surpreendentemente, no dia 31 de dezembro, às vésperas das comemorações. Comemoração esta que sempre foi a minha predileta de todo o ano, mas que faria meu únicos 2 anos seguidos sem comemorar a data. Mas desta vez, com uma boa notícia, eu ia começar a trabalhar na tão sonhada área de engenharia de software. E seria, sim, por meio período, mas remunerado, ainda que seja uma bolsa como em um estágio.

Pra minha surpresa, eu não estava tão atrás do pessoal que estava trabalhando. A esta altura eu já havia estudado tanto que, em suma, eu estava mais ou menos no mesmo nível. Trazendo, inclusive, alguns conhecimentos novos pra equipe.

Recebi minha primeira bolsa conforme combinado e, já no segundo mês eu recebi uma bolsa um pouquinho maior. No terceiro, mais um pouquinho maior e no quarto eu já havia sido igualado ao restante da equipe que trabalha em sistema semelhante ao meu. Desde o segundo mês eu atuo diretamente nos projetos de forma igual aos demais e por vezes sozinho.

Comecei trabalhando com esta máquina que peguei emprestada mas, para a minha infelicidade, ela também chegou ao seu fim e hoje eu sequer possuo uma máquina. Entretanto, a empresa me cedeu equipamento para a execução dos trabalhos.

Lá eu comecei como front-end e trabalho com React, React Native e GraphQL. Quase tudo pendurado na infraestrutura da AWS. Utilizamos o GitHub como plataforma de host e compartilhamento de código e o CircleCI para a integração contínua. Também fazemos manutenção em sistemas desenvolvidos já há algum tempo em Angular.

Hoje estou ainda trabalhando na mesma empresa, mas como full-stack. Agora, além das tecnologias citadas, inclui-se, Node.js, claro, TypeScript e Prisma. Há também algumas coisinhas mais antigas (manutenção) feita em REST com Express.

Se você pulou a história, continue a partir daqui.

Eu procuro me preparar todos os dias para ter condições de ter um bom nível em todas as camadas de desenvolvimento e entrega de produtos de software.

Embora eu seja muito grato pela oportunidade que recebi, hoje sinto que é hora de alçar novos e maiores vôos, ter a oportunidades de obter novas skills, me desenvolver ainda mais tecnicamente e também de ter uma remuneração que faça mais sentido com o mercado e o meu momento.

Outras Informações

Especialidades

Tempo de experiência em TI (Não necessariamente Front-end/React)

Nível

Tipo de contratação

Tipo de trabalho

Contato

https://www.linkedin.com/in/leonardogonzagaxavier/

Site

https://www.freecodecamp.org/xavierleonardo https://glitch.com/@xavierleonardo https://codepen.io/leoxavier/

stale[bot] commented 4 years ago

Você ainda está disponível para contratação? Essa issue foi marcada como inativa por não ter nenhuma atividade recente, caso não haja nenhuma nova atividade a mesma será fechada nos próximos 7 dias. Obrigado!