Open hugoaboud opened 5 years ago
Reportagem explicando como ocorreu o rompimento: http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/v/tragedia-em-brumadinho-veja-o-raio-x-do-complexo-da-mina-corrego-do-feijao/7336319/
Modelei a barragem e um volume de ~12.49e6 m3 de lama. Eu precisei afundar um pouco o terreno em relação à leitura do GPS, o que eu acredito que pode ser devido a presença de metais pesados que interferem na leitura. Vou rodar uma simulação em que ambos a barragem e a lama são flúidos, a barragem com uma viscosidade muito maior.
Acredito que a simulacao está caminhando bem, porém precisamos de infra pra testar em resolução mais alta e refiná-la. Gostaria de saber se posso tomar como base esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=bWEWVw7TGk4, em que o fluxo de água vai aumentando aos poucos, ou se a ruptura aconteceu de outra forma. Vou subir essa simulação pro repositório em breve.
Boa tarde. Desde o evento de Brumadinho estou disponibilizando no Google Drive produtos que creio serem interessantes para as tarefas de resgate ( https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1sZkhLY8UT125OlUD41Q_r1AkMezVxln9 ). Dentro do Drive tem um arquivo do tipo shapefile com as curvas de nível de 1 em 1 m da área quente que a Vale disponibilizou (esse produto é bem melhor do que o SRTM) . Essas curvas de nível seriam bem interessantes para melhorar as modelagens. Tem também o contorno da área quente em KMZ. Tem também um mapa preliminar de espessura da lama em função das curvas de nível e dos contornos da área quente. Para melhorarmos o mapa de espessura da lama precisaremos que a Vale nos envie o levantamento LIDAR que eles fizeram pós evento. Alguém poderia tentar obter essa informação ? Se precisarem de mais alguma informação estou a disposição.
Texto interessante sobre o fenômeno da tixotropia: https://www.facebook.com/ulf.hermannmondl/posts/2331368833575001 que versa sobre a viscosidade do material da Barragem I quando do seu rompimento.
Estou organizando a simulação física no projeto fluidtrack, adicionado como submodulo a esse repositório. Abri essa issue pra discutirmos detalhes sobre a modelagem da barragem e do flúido no Blender. O projeto está disponível no repositório do fluidtrack, em sim/brumadinho/brumadinho.blend.
A discussão sobre a interação do flúido com o objeto está sendo feita aqui.
Existem duas formas de inserir líquido em uma simulação do Blender: volume ou inflow. No caso de volume, um objeto é criado e as partículas do flúido são criadas preenchendo o volume que ele ocupa. No caso de inflow, um objeto emissor é criado e ele emite uma quantidade de partículas por unidade de tempo. Isso nos dá duas possibilidades: criar um volume 3D equivalente ao volume da represa (~12,5e6 m3) com limite nas barragens; ou criar um emissor na saída da barragem que vá diminuindo de fluxo com o tempo. A primeira opção me parece mais fiel, vou seguir por ela. Portanto, pra implementar isso surgem essas questões:
O Blender não oferece muitas opções de modelagem do flúido, apenas viscosidade e um fator de fricção, portanto precisamos pensar em formas de validar esses valores, como por exemplo o tempo que levou até alguma construção específica ser atingida. Idéias e informações são bem vindas.